11/12/2011



Três preces derrubam a minha raiva, incendeiam o meu temor, e devolve o meu clamor, três amores como dona flor, à de despedaçar meu coração, que com dificuldade encontraste seu amor em um dos becos de muitas vidas que se cruzam, três saudades tão singelas que de tão simples ata o peito ainda mais, três vidas, uma escolha, Amar, três vidas, e duas escolhas, Magoar, três amores que confundem a cabeça e que são confusões, três ardores que me aquecem a pele a dois anos, anos ininterruptos de dores, amores, flores, e pétalas pisadas sem ver. A escolha é hoje, o amanhã pode brilhar pra um, pra dois, pra três ou pra nenhum, a dor se faz inevitável, e eu foco os três que como criança sorri esperneando, sorriem chorando, chorando magoando. Não há dias nobres, o que há são escolhas, e escolhas machucam, atordoam, confundem, e escolhas decidem; e a escolha pode matar viver ou reviver, ou simplesmente de hoje pra manhã e sempre, ela vai tecer um laço de magoas, porque você pode até não concordar, mais a escolha mais dolorosa, é essa, escolher quem se ama, escolher entre um amor, “e amor não se escolhe”. Se aceita
(Vinicius Sousa)

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