Por que Paris parece tão complexa e
fascinante?
São espinhos plantados na cama de
quem é solteiro
Não pise em Paris, se for caminhar
sozinho
E beijo tuas sete vértebras,
Pois nasci de tuas costelas
Solto suas mãos, pois se soltei,
Eu vou correr de Paris, pois
amantes que são solteiros,
Aqui são proibidos, morrem secando
a felicidade alheia,
Com um egoísmo que salta aos olhos
Eu disse você faz me tremeluzir as mãos,
e sorrir os olhos.
Você os metrifica, na nossa pureza,
Onde poeira oriunda de nenhum lugar
suja
A nossa obra, feita a mão
Custou-nos tanto baby
Prende-me o grito a boca, e de
susto,
O teu peito me chama
Ei, ei, eu precisava que suas mãos,
mostrassem o caminho
Não. Eu pedi demais, isso era
injusto com você
Nós precisávamos descobrir os
caminhos juntos
Por que Paris der repente parece-me
tão sem luz e morta nas madrugadas?
Por que a chuva não nos lava mais a
cara?
Pois agora Paris não cede nenhuma gota
de sua chuva
Nós nos perdemos, e não reencontramo-nos,
ainda procuro o tracejo que fiz,
Com as migalhas dos pães
Mais Paris mesmo assim querido,
Paris me prende,
Rasga ainda mais o que em
hemorragia está
E me joga naqueles becos onde uma
opera,
Faz-se com um bêbado tocando um
violino, um tango argentino
Enquanto nem seu corpo eu tenho nas
noites frias pra velar
Paris nos Perdeu nos Perdemos Paris,
Paris nos Odeia, mas nos ama
(Vinicius Sousa)
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