13/06/2014

Enfim finados. Ah não conclua essa frase como uma ironia minha, apenas veja que o meu pesar é sincero. Estou aqui mais uma vez falando sobre coisas que disse que nunca mais ia falar. Acho que não foi amor, foi algo melhor além do que a sociedade nomeou, foi nossa idiossincrasia. Acho que da primeira vez também não foi amor, mas achei que fosse. Brigas? Ah existem tantas brigas com tantos casais por ai, com tantas pessoas, com tanta gente na rua em casa, no trabalho, mas por trás disso tudo há aquela doce preocupação que só quem ama é capaz de sentir.

Sempre acreditei e continuo acreditando que se você quer que algo dure e seja de verdade, é preciso passar pelas brigas. Não me disseram que os grandes amores são provados nas épocas de raios e tempestades! Pois então. Ainda continuo sendo o tolo, o romântico chato e exacerbado. Foi bom tudo, desde as brigas e até as lágrimas, a gente aprende a dar valor quando perde né?! Talvez amigos? É cedo de mais querido pra tudo isso de amizade, ainda tenho o vazio da sua ausência preenchendo esse espaço, quem sabe um dia a gente se ajeite e possa estar feliz por estar seguindo em frente como breve farei.

Hoje eu traguei tantos cigarros, um buraco bem grande de solidão pungiu dentro de mim, eu precisava aliviar a pressão da sua ausência e fumei até que doesse meu peito, cheguei em casa e pensei que pudesse não estar bem como eu, e sorri (ops! Isso foi horrível, mas me fez sentir bem, perceber que não era só eu que sentia por nós). Um dia, a pouco tempo atrás, ele disse que estaríamos perto pra sempre e quebrou a promessa, hoje eu entendo, é típico de quem é humano sabe, eu acho isso tudo uma beleza, essa garra de se assumir incapaz de segurar o mundo. Apenas veja que vou ficar bem, não hoje, hoje tá sendo impossível.

Sorri com uma dor no estômago.

(Vinicius Sousa)
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário